Pescarias de Verão

Aqui ficam umas fotos de algumas das pescarias que fiz nestes dias.
Com a minha pouca disponibilidade tentei variar o tipo de pesca e acima de tudo me divertir.
Nestas 2 primeiras fotos bastou seguir a seta.

Nestes dias consegui umas boas doses de "aranha" um tipo de caranguejo apanhado a alguns metros de profundidade. Sei que no paul do mar vendem a 50€/kg. Um pouco caro, mas um kg da para muitas pescas e com a eficácia que tem para os bodiões ( também funciona bem com os sargos e peixe semilha) vale o dinheiro. Eu pessoalmente prefiro a jaca viva mas nem sempre posso ir "virar pedra" pelo que a aranha acaba por ser ma excelente opção.

 

 

 

Em cima a aranha. Para os bodiões uso 2 "patinhas" num anzol 3/0. Em baixo a foto de um bodião apanhado a moda antiga, isto é, montagem de surfcsting onde o chumbo é uma pedra e material da pesada: linha multifilamento, cana conoflex nemesis e carto daiwa gs100a. Faço esta pesca quando quero procurar os bodiões em locais como o da foto e onde não consigo chegar usando uma cana de boia.

 

 

Em baixo 2 fotos, a primeira na estreia da cana Barros stout 3 mt e a segunda na estreia do carreto shimano exage 5000.

 

 

 

                                     

Manhã fervilhante

Um dia destes fui a um pesqueiro aqui nas redondesas fazer uma "spinadela". Um amigo ja me tinha dado uma dica que estava saindo uns peixes bons por ali.
Quando surgiu a oportunidade la fui. mal cheguei vi as gaivotas todas "loucas" em cima da agua e peixe a saltar fora de agua, pensei para mim que era charuteiros na zona.
preparei o material e logo num dos primeiros lancamentos tiro uma anchova, mais 2 lancamentos outra. Ao todo tirei 5 mas uma estava no seu dia de sorte e escapou para a agua e salvou-se.
Entre toques e peixe desferrado sai mais 2 bicudas.
Aqui fica a foto, infelizmente foi tirada em casa e com o peixe ja morto, coisa que não me agrada mas a opção era tirar fotos ou tirar peixe.

NBS top power 6mt

Durante muito tempo a unica cana que usei na pesca a boia foi a Daiwa harrier 6 mt, esta cana é a minha verdadeira cana de sonho. Andei muito tempo até comprar uma e quando comprei fiquei maravilhado, mas a verdade é que estava limitado a pescar no calhau.
 A cerca de um ano comecei a usar mltifilamento também á boia, acho que as vantagens são superiores as desvantagens. A grande consequencia desta mudança foi ter de arrumar a Harrier pois por ser uma cana mais rija e com linha sem elasticidade tornasse complicado ferrar o peixe e uma vez ferrado é facil desferrar.

Muitas das vezes que saio de casa para pescar sargos não sei para onde vou. O segredo de uma boa  pescaria é a escolha do pesqueiro e por vezes a melhor e/ou unica opção é pescar em altura. Existem pesqueiros em altura em que o espaço é  pouco de maneira que a unica opção é levantar o peixe para o peito, coisa que com a harrier é um serio risco de partir a cana.
Atualmente uso a nbs com linha multi no carreto, combinação que acho fantastica. Pesco em qualquer lugar com ela e com resultados tão bons como nos tempos da Harrier.
Esta cana vem com um porta carretos de chapa bem "fraquinho" os passadores tambem não são por ai alem, algo normal para não elevar o preço final da cana.

Esta cana dobra um pouco ao levantar o peixe mas transmite muita confiança e segurança ao levantar qualquer peixe. A cana mais parecida que usei foi a Daiwa crossfire, tambem muito boa e talves mais polivalente mas longe da força da NBS.

Para acabar o peso como seria de esperar é algo elevado mas felizmente isso não é problema para mim. Consigo pescar 4/5 horas sem dificuldade.
Em baixo a ultima pescaria que fiz com esta cana.

Sargos outra vez

Mais duas pescarias a boia, quando vou pescar a boia procuro sempre a mesma especie, Sargos.
Ultimamente tenho pescado sem engodo e de noite  com iscas grandes ( cabeças de lula, camarão inteiro com cabeça e caranguejo).
Em baixo um bom sargo pescado a noite, pena ser magro, aliais os maiores sargos que tenho apanhado este ano tem sido sempre magros.

Em baixo a foto de uma pescaria, num dia de sol e em que tive de procurar um cantinho onde o mar fosse pouco profundo e desse para pescar, foi um pouco arriscado mas sempre apareceu uns sargos para salvar a pescaria.

Mais umas bicudas

Nas minhas ultimas saidas ao spinning tenho tirado algumas bicudas. deixo as fotos de algumas delas tiradas com o amigo Nelson Figueira.

 

Em baixo 2 bicudas modestas capturadas com amostras armadas com single hooks. Estes anzois tem muitas vantagens e nada comprometem a captura da peça antes pelo contrario,  cravam mais fundo, uma outra vantagem é que em caso de querermos libertar o peixe este tipo de anzol não "estraga" tanto o animal.

 

 

 

 

 



 

 

 

 

De volta á boia

Já a algum tempo que não escrevia nada aqui no blogue, primeiro falta de tempo tanto para pescar como para escrever alguma coisa interessante relacionado com a pesca, depois umas grades pelo meio.
Nesta altura do ano o meu objetivo é o sargo, ja fiz 4/5 pescarias mas a verdade é que em algumas das saidas deveria era ter ficado em casa e esperar por dias melhores.

Em cima deixo uma foto de S. Vicente em que mostra como o mar estava a "bater bem".
Em baixo as fotos de duas pescarias.

 

Numa outra pescaria desta vez a " chumbica" tirei um sargo com uma curiosidade, tinha um anzol cravado na boca e outro ja expelido, os dois com a mesma linha...

 

Em baixo o meu ultimo "ratinho" no spinning

 

 

 

 

silent killer

 

 

Numa das minhas ultimas pescarias encontrei uma malta a spinar no mesmo local por onde andava.  Até aqui nada de especial não fosse o facto de um deles criar as suas proprias amostras.
Carlos Doria de seu nome, criou estas amostras da foto que para alem de nadarem e lancarem bem  tambem ja mataram peixe.
Uma das caracteristicas que mais gostei foi o facto de algumas delas não terem rattling. O rattling é um assunto controversso entre os pescadores. O  sistema de esferas ( usadas para aumentar a distancia de lançamento) ao baterem umas nas outras emitem vibrações que têm o objectivo de atrair o peixe. acontece que  em zonas onde a presão humana é maior, o rattling pode ser uma desvantagem ( isto na minha opinião ) porque o peixe anda mais "nervoso" e sensivel. Quantas vezes ja aconteceu vermos bicudas a perseguir a amostra e perder o interesse quando julgavamos que ia atacar.
Na brincadeira sugiro o nome silent killer para as tuas criações, as quais espero voltar a exprimentar em breve.
Em baixo um video com uma bicuda a provar a eficacia.

                        

Daiwa gs100A ( resolvido)

Recentemente adquiri numa loja on-line um carreto que ja ambicionava a algum tempo.
Este carreto é para pescar de barco e também para pescar com iscos volumosos apartir da costa  ( a capacidade de lançamento não é muito importante)
A  relação preço/qualidade para mim é das melhores no mercado, como contra  só o peso.
Só para terem uma ideia comprei o carreto por 49€ mais 6€ de transporte, aqui na ilha encontrei em duas lojas este carreto por 80 e poucos €uros numa e por 100 ( leram bem cem euros)em outra.
As caracteristicas que mais gosto neste carreto é a simplicidade e a robustez; acontece que a robustez foi onde ele falhou. Azares dos azares quando estava a bobinar o fio o pé do carreto separou-se.
Estava todo entusiasmado para por a maquina a pescar e agora vai ficar uns tempos no estaleiro.
Algum defeito de fabrico ou alguma pancada no transporte não sei.
Agora toca resolver este assunto.

Saida de barco

Esta pescaria ja tem algum tempo mas só agora pude publicar, isto porque tirei poucas fotos e quase nenhuma prestou.
Fui convidado por um grande amigo a fazer uma pescaria de barco, á muito tempo prometida.
Foi a minha estreia e como tal não sabia bem o que esperar. Já previa que ia ser o engodador de serviço mas para espanto meu e dos meus colegas isso não aconteceu.
Saimos de Machico e ficamos pelas redondesas. Quanto a peixe foi o nornal nestas prefundidades; parguinhos, peixe porco, cavalas, bogas, safias, garoupas etc.

Quanto a fotos deixo a catura mais bonita do dia ( canario do mar/ castanheta do alto) e o maior exemplar do dia ( lirio)

Shore jigging

Como todos sabemos o Japão é um dos paises que esta na vanguarda a nivel de pesca com artificiais, dessa maneira todos acabamos por ver videos na internet de uma modalidade chamada shore jigging. Esta tecnica é como o nome indica jigging apartir da costa. É sabido que nem tudo o que resulta por lá também resulte nas nossas aguas, mas devido as caracteristicas das nossas especies esta tecnica assenta que nem uma luva por aqui.

 

Este tipo de pesca produtiva e emocionante requer como qualquer outra dedicação. Em tempos atras li num forum italiano (seaspin) uma entrevista de Markus vidalis, um grego famoso pelos seus videos de shore jigging, em que ele referia que eram eram precisas muitas horas a lancar e a recolher para obter resultados, não é chegar, ver e capturar embora por vezes acabe por acontecer.
Em relação aos materiais e marcas não me vou alongar porque hoje mais do que nunca pescamos com o que se pode e não com o que se quer, ainda assim vou escrever algumas consideraçoes que considero minimamente importantes 

Em relação a canas uma de spinning serve perfeitamente, mas se quizermos apostar mais a serio nesta modalidade existe canas feitas exclusivamente para esta tecnica. As mais famosas são as MC works e as Major Craft, mas em recurso as canas de carp-fishing também são uma opção valida.
Aqui o que devemos ter em atenção é a ação da cana, e adquar aos jigs a essa ação ou vice-versa.
Carreto com multifilamento ( obrigatorio) com tamanho igual ou superior a 4000 Shimano sera suficiente, desde que tenha um bom drag. Outro especto importante é usar shock-leader em fluorcarbono sempre que possivel, ou fluor-coated entre o 0.45 a 0.60 isto porque muitos dos peixes que habitualmente capturamos nesta tecnica procuram de imediato a rocha para se libertar.

Quanto aos jigs uso sempre com assist-hook porque prende menos no fundo e também porque nas recuperações rapidas e/ou com pausas o anzol montado no fim do jig embrulhasse no leader coisa que com o anzol assistido  não acontece. Procuro escolher jigs que possuem "vida" por outras palavras, que por si só possua um movimento atratico tanto nas descidas como subidas. Por vezes uso jigs transformados em inchikus a rapar o fundo muito lentamente quase sem recuperar linha, só
a dar pequenos toques.  Quanto a cores normalmente uso verdes e azuis em dias cobertos e escuros e branco rosa e dourado em dias claros.

 

Falando de recuperações basta ver os videos no you-tube para ter umas ideias. Eu normalmento recupero lento rente ao fundo e um pouco mais rapido a meia agua sempre  a dar toques com a ponteira da cana.
Felizmente aqui em pleno oceano atlantico temos muitas especies possiveis de ser caturadas ao shore jigging entre elas e mais perto do fundo temos os pargos, badejos, garoupas e com muita sorte algum mero. Em meia agua temos o charuteiro, serra, cavala etc. Razoes mais que suficientes para apostar uns lançes com esta tecnica.