O meu blog




sábado, 6 de novembro de 2010

Boa Nelson

Desta vez trago um relato em que o protagonista foi o amigo Nelson.
Fomos fazer uma pescaria de fundo la prós lados do Caniço. Pescaria feita de noite com a maré a subir.
Deixo a foto da captura da noite um bonito sargo veado apanhado pelo Nelson

depois de uns besugos e umas bogas entrou predadores no pesqueiro e tivemos de dar por terminada a pescaria uma vez que o equipamento de spinning ficou em casa, e o peixe que existia foi se esconder.


Abraço
Rui Nunes

domingo, 17 de outubro de 2010

surfcasting na areia

Este relato foi de uma pescaria feita a meio da semana. O local escolhido foi uma das poucas praias de areia aqui na ilha da Madeira : Prainha no Caniçal.
O resultado final foi uma grade já que fui para casa de mãos a abanar.
Ainda assim apanhei cerca de 30 peixes, algum é capaz de ter sido pescado 2 vezes porque ia capturando e deitando a água.
Os peixes capturados foram Lagartos, peixe aranha e peixe papagaio.

Cuidado com o peixe-aranha:
Este peixe aparece em praias de areia, é um peixe solitário, permanece imóvel no fundo por isso ocasionalmente acaba por ser pisado por banhistas. Este peixe quando ameaçado ergue uma espinha dorsal onde tem 3 raios venenosos. Estes raios cravam se na pele injectando veneno, estas picadas provocam dores e podem levar nos casos mais graves a: lipotímia, vertigens, náuseas, hipertermia, vómitos, cefaleias, ansiedade, diarreia, sudação, fasciculação dos músculos da extremidade do membro afectado, cãibras generalizadas, dor inguinal ou axial, convulsões e dificuldade respiratória; ocasionalmente pode haver morte.

O tratamento imediato consiste no aumento da temperatura no local da picada, quer por imersão do membro afectado em água à temperatura máxima suportável, durante 30 a 90 minutos, quer recorrendo a meios de improviso, como a aproximação de um cigarro aceso, à menor distância que se puder suportar; este tratamento baseia-se na termolabilidade (decomposição por acção do calor) do veneno e só tem interesse se aplicado na meia hora seguinte à picada. Deve ter-se em atenção que também existe um espinho venenoso em cada opérculo branquial, o que pode provocar picadas nos pescadores mais descuidados, sempre que procuram desferrar o peixe. O peixe aranha permanece vivo várias horas depois de retirado da água e a sua picada permanece venenosa mesmo depois de morto.

É frequente a sua captura com qualquer isco, sempre que se pesca em fundos de areia.
É utilizado na culinária, nomeadamente nas caldeiradas e fritadas.
Usei uma montagem de linhas finas (0.12)com 3 anzóis, o isco foi coreano e camarão, anzóis Nº10.

domingo, 10 de outubro de 2010

Só 1 hora


No dia antes de escrever esta mensagem tinha adquirido coreano para ir pescar à noite.
Acontece que devido ao mau estado do mar a pescaria teve de ser adiada.
No dia seguinte fui cerca de uma hora "gastar" o isco antes que se estragasse. O resultado final não foi grande coisa nem era isso que interessava.
A pesca não se resume a apanhar peixe mas sim passar um bom momento a fazer algo que se gosta.

A cana usado foi uma mitchel 5 mt. Cana de pesca Francesa, isto é, uma cana que não tem passadores nem usamos carreto, pescamos directo. O fio foi usado gorila da tubertini 0.14 e anzol sasame nº 8 com um chumbo de 5gr fendido encostado no anzol.

sábado, 9 de outubro de 2010

Mudar porta-carreto


Recentemente tive que mudar um porta-carreto de uma cana de bóia, no meu caso foi por se ter estragado no transporte depois de uma jornada de pesca, Mas há quem mude por uma questão de estilo, qualidade ou até para alterar o seu posicionamento na cana ( mais acima ou mais abaixo).
Hoje em dia a crise económica é desculpa para tudo e nesse sentido o " faça você mesmo" esta na moda. Pois para alem de se poupar alguns €uros também obtemos a satisfação pessoal de usar algo feito por nós.
Neste caso o porta-carreto é de chapa.
Esta tarefa é fácil, e assemelhasse muito a mudar um passador.

O 1º passo é reunir todo o material que vai necessitar:
- cola epoxida
-linha própria para passadores
-pincel
-tesoura
-20cm de monofilamento fino
- porta-carreto ( no caso de ter de mudar)
Isto é tudo material que uma qualquer loja de pesca tem a venda.

2º passo é retirar o porte carreto-antigo e limpar bem a cola antiga e todos os vestígios.

3º passo é colocar o porta-carreto novo no local exacto e prender com fita cola depois de estar fixo podemos começar a enrolar a linha até tapar o pé todo (metendo as pontas da linha para dentro com a ajuda do monofilamento).
Depois de o porta-carreto estar completamente fixo com a linha passamos ao passo seguinte.

4º e ultimo passo: fazer a mistura epoxida( no caso de usar cola de frasco ex: vega leve uns 7/8 segundos ao microondas) e aplicar depois ir girando a cana em posição horizontal para não criar "lombas".
Depois da cola secar a cana esta pronta para ir a pesca.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Esta foi á noite


Esta pescaria foi um recordar dos tempos em que comecei a pescar de fundo na Pontinha. Aprendi a pescar desta maneira com o Sr Baptista e todos sábados íamos pescar de fundo, as montagens e os materiais são bastante diferentes agora mas os peixes que íamos a procura são os mesmos , bicas e besugos.
Esta pescaria foi feita com 2 amigos durante umas 4 horas de tempo.
O local escolhido foi Santa Cruz, o vento era quase nenhum o que foi uma mais valia. A maré estava a descer o que não era o melhor ainda assim...
O isco foi casulo e filete de cavala. A cavala rendeu os 2 polvo enquanto o restante peixe foi tirado com o casulo. O fundo desta zona apesar de rochoso não costuma prender e assim salva se o material e possibilita o uso de linhas finas no carreto, para lancar mais longe, no meu caso 0.26 com SHOCK LEADER 0.40.

A montagem que usei foi inspirada na "rabeira Algarvia". Eu uso uma versão curta desta só com 2 anzóis. Esta montagens só funciona bem se o fundo do mar estiver "calmo" ( ideal é quanto a maré esta a "vazar") senão em vês de estar a pescar vamos passar a noite a fazer croché.
A foto de baixo mostra a montagens idêntica a que foi usada.

A meio da pescaria saiu este bicharoco para a foto. A Madeira possui cerca de 55 espécies de tubarões. Algumas são capturadas na pesca do peixe espada-preto, como a xara branca, a sapata e vendidas como "gata", o conhecido "bacalhau" de Câmara de Lobos. Entre os que se aproximam mais da costa esta o Pata Roxa mais conhecido por caneja, o tubarão mais comum na ilha.
Este exemplar depois da foto foi devolvido a água praticamente sem danos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Influencia da lua na pesca


Influência da Lua na pesca é por demais evidente. Este texto é um dos melhores que já li é foi retirado do site http://www.pescaemsintra.com.
Começando novamente a falar sobre marés,é de todos conhecido a influência direta da Lua no movimento das marés, que acontecem pela acção da força da gravidade entre Terra, Lua e Sol, o que gera atracção na superfície terrestre. Como as águas são mais "maleáveis" que a Terra, sentem esta força com maior intensidade sendo puxadas em direcção à Lua, formando assim as marés grandes e pequenas, também conhecidas como marés vivas e mortas.
As marés funcionam em ciclos repetitivos de aproximadamente seis horas. Quando a maré atinge o seu ponto mais baixo é chamado de Baixamar, e quando alcança o nível máximo de uma maré cheia é conhecido por Preamar. O intervalo de tempo em que o nível da água permanece estagnado por aproximadamente 30 minutos é chamado de Reponto.

As mudanças das fases da Lua determinam o comportamento do nível do mar e, por consequência, dos rios e canais de litoral. Durante os períodos de Luas grandes (cheias e novas), há uma influencia na formação das grandes marés , pois a Lua e o Sol estão em oposição ou conjunção e ocorre um somatório de forças desses astros. Isso faz com que as águas corram em grande velocidade. Já durante as Luas crescentes e minguantes há o inverso , que são as marés mortas, onde as águas são calmas e de pouca velocidade.As marés grandes , que possuem ciclos repetitivos de aproximadamente seis horas, são interessantes para a pesca de praia e costa, porque elevam a oferta de comida para os peixes nessas regiões. Já as marés pequenas são ideais para a pesca na barra de rios, canais e em grandes profundidades, onde a corrente fica mais fraca, deixa a água mais limpa e permite que o barco fique mais estável no ponto.

Afirmar com certeza qual melhor maré ou lua para se praticar a pesca de alto mar é muito falivél. Sabemos no entanto, é um fato que, nas chamadas marés mortas pequenas, que acontecem quando a Lua está em fase minguante ou crescente, a corrente é menor, facilitando o posicionamento das iscas onde se deseja nomeadamente na pesca de alto mar.Todo pescador sabe, por experiência própria, que o comportamento do peixe varia de uma hora para outra.Em determinado momento, ele ataca o iscos com grande vontade e noutras situações é indiferente á mais perfeita apresentação, de um isco por mais fresco e natural que ele seja.Existe uma teoria sol/lua publicada em 1935,pelo pescador, caçador e pesquisador John Alden Knight."Convencido sobre a influência gravitacional do sol e da lua sobre os seres vivos, ele iniciou a pesquisa observando o comportamento dos peixes durante os diferentes ciclos lunares. Knight concluiu que, durante os períodos de maior atracção da gravidade do sol e da lua sobre a terra, a actividade dos peixes em busca de alimento era maior do que em períodos de baixa influência sol-lunar.Os seres vivos sentem tanto mais essas influências quanto mais baixa for sua categoria na escala biológica. Em outras palavras, um verme ou uma larva sofrem a predominância sol-lunar num grau superior ao peixe.

Conclui-se, assim, que os melhores períodos para a pesca são aqueles de maior ascendência sol-lunar, que podem ser achados em tabelas sol-lunares.É evidente que, condições adversas, tais como más condições de água, inversões térmicas, variações da pressão atmosférica - e a soma de outros factores - poderão alterar as regras dessa teoria. Outra observação é que, nos períodos entre três dias antes e três dias depois das luas cheia e nova, foi batida a grande maioria dos recordes mundiais na categoria “all tackle” (maior peixe) homologados pela IGFA.
Autor Paulo Cardoso
Texto retirado do site pescaemsintra.com

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ultima pesca

Nas ultimas semanas a pesca ficou um pouco de parte devido a afazeres pessoais mas ainda assim conseguir ir matar o desejo.
De volta a um pesqueiro que tenho frequentado com regularidade fiz umas capturas de peixe porco - pesca de fundo. O material é o mesmo das outras vezes só a cana a que levei outra mais propriamente sert açor surf 4800 parabólica pena é o peso elevado, tanto que acabei por trocar de por uma vega surf crown de 4,5 mt.


Á noite uma pequena anchova foi o bonus e acabei por devolvela ao mar apesar de alguns danos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pesqueiro novo


Esta semana consegui um tempo e fui fazer uma pescaria a um local que nunca tinha pescado mas que tem bom especto apesar estar quase sempre vento de lado, mar fundo e aberto. O meu objectivo era experimentar uns pencil poppers. Aproveitei também para levar um amigo que esta a começar a pescar mas que já tem o "gosto".

No local estava um jovem a pescar e já tinha conseguido uns tantos peixe-porco, eu que ia para fazer um pouco de spinning acabei por nem montar a cana em vez disso montei a cana de fundo para tentar a minha sorte (tirei 7 porcos).
A pesca ao peixe porco faz se sem subtilezas, uso um fio 0.40 no carreto e estralho com a mesma grossura, anzóis nº 1. O isco tinha camarão mas qualquer um serve. Quando possível é bom ter uns estralhos já preparados porque é certo que terá de repor alguns já que é frequente conseguirem roer a linha do anzol com os poderosos dentes.

A pesca ao peixe-porco é uma pesca fácil e frutífera isto por que não desconfia a presença humana a juntar a curiosidade que normalmente apresenta. Este peixe aparece logo na Primavera mas a melhor época é pelo Verão adentro quando aparecem em cardumes de dezenas de exemplares.Este facto (andar em cardume)permite uma pesca habitualmente produtiva.
Depois de presos revelam uma enorme força, sendo por isso muito lutadores e desportivos.

Estes curiosos peixes apareceram nas nossas águas à menos de duas décadas. Até então não havia noticias deles, uma vez que se trata de uma espécie de águas mais quentes.
Será devido ao aquecimento global?

Morfologicamente o peixe-porco tem um corpo comprimido e em feitio de diamante, com escamas placóides ásperas, consegue rodar cada um dos olhos independentemente; boca forte com oito dentes grandes e muito afiados em cada maxilar, são muito agressivos, são essencialmente carnívoros e alimentam-se de invertebrados, crustáceos e moluscos - conseguem partir as cascas duras dos ouriços e estrelas do mar com os dentes.O nome vem da sua capacidade de emitir grunhidos bem sonoros que fazem lembrar um porco.


O jovem pescador Diogo que desta vez teve pouca sorte mas para a próxima estou certo que terá mais sorte
É um peixe que não aparece nas bancas das lotas , mas que tem um grande valor gastronómico. A sua preparação é difícil, pois a sua pele parece couro, e só de alicate se consegue tirar, mas a carne é rija, branca e suculenta


Uma receita de entre muitas;
Ingredientes:
8 filetes de peixe
2 cebolas
1 gema de ovo
3 colheres de sopa de margarina
1 colher de sopa de farinha
1 lata de cerveja
2 colheres de sopa de natas
salsa
sal e pimenta

Preparação:

Tempere os filetes com sal e pimenta. Refogue a cebola em margarina. Coloque a cebola no fundo de um tabuleiro e os filetes por cima. Regue com a cerveja e leve ao forno até os filetes estarem cozidos.
Retire do forno e ponha-os na travessa em que se vai servir. Ponha o tabuleiro no fogão em lume forte. Ligue a farinha com a margarina e coloque no tabuleiro com a gema e as natas para ligar o molho, mexendo bem. Ponha a salsa bem picada e cubra os filetes com este molho.

Dois dias depois voltei ao local para fazer um pouco de spinning ao entardecer com os amigos António e Diogo mas como cheguei as 4h pesquei mais um pouco de fundo e o mais engraçado é que o peixe-porco andava no mesmo local de 2 dias antes e la saiu 15 deles.
Quanto ao spinning apenas uma bicuda a cada um mas o pesqueiro promete.



Abraço
Rui Nunes

sábado, 7 de agosto de 2010

nós



Qualquer pescador deve possuir no seu "arquivo" um leque variado de nós afim de poder enfrentar sem problemas as situações de uma jornada de pesca, seja para empatar um anzol (embora haja a venda montagens prontas a usar), destrocedor, unir duas linhas etc.
Estou certo que qualquer um pescador já perdeu algum peixe em que a causa foi um nó mal executado

O uso de nós na linha é um ponto de fraqueza e possível ruptura da mesma logo a que ter alguns aspectos em conta.
-tente não usar diâmetros muito dispares;
-aparar bem as pontas das linhas;
-Lubrifique o nó com saliva para melhor aperto;
- adapte o melhor nó para cada situação.
Aqui tem um link para nós animados super interessante
http://www.animatedknots.com/
Com um pouco de treino consegue se
Abraço
Rui Nunes

Charuteiro na hora de almoço

Depois de estar uma semana sem pescar resolvi na hora de almoço ir fazer uns lançamentos a um local próximo do trabalho.
As expectativas eram baixas mas tive uma boa surpresa.

Charuteiro/ lirio peixe de corpo fusiforme, fortemente musculado e armado de barbatanas semelhantes a quilhas, que fazem dele um nadador veloz e incansável.
Abraço
Rui Nunes