O meu blog




quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Para terminar o ano



Hoje quando sai do trabalho por volta das seis olhei para o mar e vi que estava melhor em comparação com os dias anteriores.
Não estava tão castanho, estava mais calmo e pouco vento.
Como ando com o equipamento de spinning dentro do carro decidi ir pescar.
Fui a um pesqueiro que nunca tinha ido, fazer spinning, mas que parecia reunir condições para dar uma alegria.

Comecei a pescar por volta das 18 e 30, e 15min depois capturei esta bicuda,
Fiquei mais uma hora e meia mas não senti mais nada.
Ultimamente só tenho direito a uma bicuda por pescaria mas vamos la ver no ano novo!
A Amostra utilizada foi a Daiwa us-1/0 branca, com shock leader 0.50mm da trabucco.
Local: Cais do Porto Novo

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

daiwa us-1/0 e wando world170f

As minhas ultimas aquisições em amostras foram a Daiwa us-1/0 uma amostra de 12.5 cm, peso de 18 gr cor branco pérola, uma cor que tem feito estragos um pouco por todo lado em especial pelo mediterrâneo.

É uma amostra sem pala e que afunda cerca de 30 cm.
Pelo que já experimentei é muito boa a lançar mas como o mar estava a mexer um pouco ainda não me apercebi como trabalha.
Quanto a outra amostra é uma incerteza mas tenho fé que me vai algumas alegrias.
É uma wando world 170f,a cor parece de boga, tem 17cm e pesa cerca de 50gr e nada a uma profundidade que pode ir até aos 1,20 mt.

É uma amostra pouco usada na costa Portuguesa talvez pelo tamanho e peso mas em Espanha é utilizada na pesca dos Polemetons e peje rei.
Aqui na ilha a quem use cavalas gradas no corrico com sucesso logo o tamanho e o peso não serram assim um problema.
Outro ponto que me fez comprar esta amostra é uma "regra da natureza" que se baseia no seguinte: Um predador não gasta mais energia do que aquela que a presa ira dar. logo um minnow de 12cm não ira despertar assim tanto interesse de um predador de 10 kg como uma de 17cm. Penso eu
Agora só experimentar e ver os resultados.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Outra ida aos sargos


Mais um fim de semana, mais uma pescaria direccionada aos sargos.
Desta vez sai de casa as 8h da manha rumo ao norte da ilha.
O mar não estava como eu queria uma vez que queria pescar no calhau mas as ondas estavam a rebentar muito fora e a arrastar muito. Assim sendo tive que procurar um lugar alto para matar o vicio.



Depois de fazer uns quilómetros acabei num pesqueiro com uns 8 mt de altura aproximadamente e fiquei por la até o mar começar a ameaçar, altura que arrumei a tralha e fui me embora.


O resultado final poderia ter sido melhor uma vez que perdi um bom exemplar (selo) mas ainda assim e tendo em conta as condições até fiquei satisfeito.
Pesca feita com bóia de peão a correr e estralho comprido.
Camarão isco e sardinha como engodo

sábado, 11 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Passadores low rider


No início da década de 1980, os passadores montados nas canas, eram feitos de arame. Após muito uso, testes e desenvolvimento de materiais,surgiu a evolução.
Hoje em dia são construídos em materiais de altíssima qualidade, oferecendo confiança no desempenho e, principalmente, na resistência.
A alguns anos atrás surgiu no mercado os passadores low rider.


Estes apresentam um conceito diferente do estabelecido há muitos anos no mercado: tem diâmetro menor que o dos passadores convencionais, tendo o primeiro passador apenas 20 milímetros de diâmetro externo e 13 mm de diâmetro interno.
O design arrojado não tem apenas motivações estéticas. O sistema diminui os espirais formados pela linha quando saem do carreto em alta velocidade; consequentemente, o atrito da linha com o anel interno também é menor, conferindo ao chumbo maior velocidade e distância.

Outra vantagem incontestável do sistema é que ele praticamente acaba com as indesejáveis “laçadas” quando arremessamos. O design arredondado desse sistema não permite que a linha se prenda na base do passador.

A performance dos passadores low rider é otimizada com o uso de linhas finas, recomendando-se o uso de linhas de monofilamento com até 0,25 mm, ou linhas de multifilamento também finas.



Actualmente no mercado existem alguns tipos de passadores, onde se destaca uma marca, FUJI.
Os passadores mais usuais são:
SIC (Silicon Carbide): uma das cerâmicas mais avançadas, desenvolvida para trabalhar em altíssimas temperaturas.
Alconite: tipo especial de cerâmica que oferece resistência, leveza e durabilidade.
Hardloy: anéis em óxido de alumínio polidos em diamantes, para evitar o desgaste da linha.
Titânio: extremamente leves e resistentes à corrosão, são os topos de gama.
Os passadores Low Rider normalmente são montados em canas de2 ou três partes,sejam canas de surf-casting ou spinning, normalmente com seis ou sete passadores mais a ponteira. O primeiro passador é invertido, o mesmo valendo às vezes para o segundo também, dependendo da montagem. A distância do reel seat para o primeiro passador é em media de 120 centímetros.

Como foi dito, o sistema low rider funciona bem para linhas com finas. Contudo em algumas regiões a pesca exige linhas mais grossas , quando por exemplo existe muito sargaço e sujidade que, durante o recolhimento da linha, entopem os primeiros passadores, inviabilizando o uso desse tipo de material. Para esses casos, os passadores low rider não são indicados.

domingo, 21 de novembro de 2010

Sargos poucos mas bons


Aqui vai mais um relato.
Domingo dia 21 de Novembro.
Ao contrario da costa sul fustigada pela chuva a costa norte amanheceu cinzenta mas ainda assim agradável, sem chuva nem vento.
A maré cheia foi as 13 h da tarde, o que é bom para fazer uma pescaria a bóia uma vez que apanha-se a maré a subir e o virar da mesma que são as horas mais produtivas.
depois de escolher o pesqueiro, alias o Ângelo, Que foi o companheiro nesta pescaria, começamos a engodar e toca a pescar.

O resultado final foi bom para mim pois para além de ter apanhado alguns sargos bons e alguns pequenos que foram devolvidos a água, ainda deu para aprender e me divertir.

Abraço
Rui Nunes

Nelson em grande



Nelson o que andas a tomar?
Estas de parabéns. boas capturas e bons lances de pesca.
Deixo as fotos de um grande amigo que se tem salvado ultimamente de fundo.
pescaria feita no caniçal com camarão no anzol.
O choco foi apanhado com um peixe lagarto.

Abraço
Rui Nunes

domingo, 14 de novembro de 2010

Era para ser spinning



Este sábado dia 13 não tinha planos para ir pescar, mas acabei por ir após convite de um amigo.
O plano era fazer spinning num cais da zona leste da ilha.
As bicudas realmente andavam por la já que seguiam as amostras mas toques e ferragens nada. Até que apareceu umas lulas, eu por sorte tinha um palhaço comigo e foi o que me salvou.

Eu pessoalmente nunca me tinha dedicado a este tipo de pesca embora já tivesse planeado umas idas para fazer "eging"
Já li que e com toda a razão que é uma pesca sem peixe, não é uma modalidade muito "valorizada" em Portugal mas os resultados e simplicidade da sua pesca tornam numa das mais emotivas e gratificantes.
A lula comum é um cefalopode ( mesma família dos caracóis só para dar um exemplo), tem dez tentáculos munidos de ventosas (dois maiores que os outros), olhos bastante desenvolvidos e uma boca córnea, tipo bico de papagaio, utiliza propulsão "a jacto" como locomoção,expelindo a água através de um sifão. A cor varia, sendo mais frequente a cor rosada ou encarniçada. Tem um sistema nervoso muito desenvolvido, principalmente a visão. É uma espécie pelágica que pode ser encontrada até aos 500 metros, embora com maior frequência entre os 10 e os 200 metros. Alimenta-se de pequenos peixes e de crustáceos, praticando também o canibalismo. Reproduz-se entre Março e Agosto, sendo o seu tempo médio de vida os três anos. Podem atingir os 45 centímetros de comprimento e o tamanho mínimo para a pesca é 10 cm.
Os melhores locais para procurar esta espécie são zonas bem iluminadas e com mar calmo ( cais, pontões etc)


O material para esta pesca é simples; uma cana de 2,70 mt com acção baixa tipo 5-30, não é necessário comprar numa loja de pesca uma cana especifica para esta modalidade. no DE BORLA tem canas boas e a bons preços.
Um carreto pequeno é suficiente.
Refiro estes materiais, devido á leveza dos mesmos e quem passa muito tempo de cana na mão, sabe o que custa usar material pesado neste tipo de pesca.
A montagem é simples um clip de engate rápido e o palhaço mais nada.
MODO DE PESCAR:
Após o lançamento recolhe-se lentamente a linha puxando a ponteira e dando pequenos toques na mesma para animar o palhaço.
Recolhe-se depois a linha folgada com o carreto, voltando a puxar lentamente o palhaço com a ponteira, repetindo até chegar a terra.

Quando se sente a lula presa deve recolher-se a linha sem parar, mas sem violência, para que esta não se solte, pois fica presa pelos tentáculos e estes são relativamente frágeis.
Nesta pesca muitas vezes aparecem também os chocos e claro são bem vindos.
Para a pesca ao choco é tudo igual a lula.
Um pormenor curioso é quando perdemos um choco devemos lançar para o mesmo local onde caiu e esperar que quase de certeza ele vai voltar a atacar. Ja agora choco fêmea distingue-se do macho pela ausência de riscas no corpo.
Deixo um video asiatico (claro, devido a popularidade desta pesca nestes lados) retirado do YOU-TUBE.

O material usado foi o de spinning e o palhaço yamashita.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

E aqui estão eles



Este Domingo fui experimentar a minha ultima aquisição a menina bonita da Daiwa.
Harrier de 6 mt.
Esta pescaria foi feita na costa norte da ilha com a maré a subir.
Engodo cavala moída e camarão congelado para isco.
Aqui fica a foto do pesqueiro e das capturas.

Material
- cana Daiwa harrier 6 mt
-carreto Daiwa regal 2500
-madre Asari 0.22
-estralho 0.21 barkley
- boia vega 10 gr
-Anzol sasame

sábado, 6 de novembro de 2010

Boa Nelson

Desta vez trago um relato em que o protagonista foi o amigo Nelson.
Fomos fazer uma pescaria de fundo la prós lados do Caniço. Pescaria feita de noite com a maré a subir.
Deixo a foto da captura da noite um bonito sargo veado apanhado pelo Nelson

depois de uns besugos e umas bogas entrou predadores no pesqueiro e tivemos de dar por terminada a pescaria uma vez que o equipamento de spinning ficou em casa, e o peixe que existia foi se esconder.


Abraço
Rui Nunes

domingo, 17 de outubro de 2010

surfcasting na areia

Este relato foi de uma pescaria feita a meio da semana. O local escolhido foi uma das poucas praias de areia aqui na ilha da Madeira : Prainha no Caniçal.
O resultado final foi uma grade já que fui para casa de mãos a abanar.
Ainda assim apanhei cerca de 30 peixes, algum é capaz de ter sido pescado 2 vezes porque ia capturando e deitando a água.
Os peixes capturados foram Lagartos, peixe aranha e peixe papagaio.

Cuidado com o peixe-aranha:
Este peixe aparece em praias de areia, é um peixe solitário, permanece imóvel no fundo por isso ocasionalmente acaba por ser pisado por banhistas. Este peixe quando ameaçado ergue uma espinha dorsal onde tem 3 raios venenosos. Estes raios cravam se na pele injectando veneno, estas picadas provocam dores e podem levar nos casos mais graves a: lipotímia, vertigens, náuseas, hipertermia, vómitos, cefaleias, ansiedade, diarreia, sudação, fasciculação dos músculos da extremidade do membro afectado, cãibras generalizadas, dor inguinal ou axial, convulsões e dificuldade respiratória; ocasionalmente pode haver morte.

O tratamento imediato consiste no aumento da temperatura no local da picada, quer por imersão do membro afectado em água à temperatura máxima suportável, durante 30 a 90 minutos, quer recorrendo a meios de improviso, como a aproximação de um cigarro aceso, à menor distância que se puder suportar; este tratamento baseia-se na termolabilidade (decomposição por acção do calor) do veneno e só tem interesse se aplicado na meia hora seguinte à picada. Deve ter-se em atenção que também existe um espinho venenoso em cada opérculo branquial, o que pode provocar picadas nos pescadores mais descuidados, sempre que procuram desferrar o peixe. O peixe aranha permanece vivo várias horas depois de retirado da água e a sua picada permanece venenosa mesmo depois de morto.

É frequente a sua captura com qualquer isco, sempre que se pesca em fundos de areia.
É utilizado na culinária, nomeadamente nas caldeiradas e fritadas.
Usei uma montagem de linhas finas (0.12)com 3 anzóis, o isco foi coreano e camarão, anzóis Nº10.

domingo, 10 de outubro de 2010

Só 1 hora


No dia antes de escrever esta mensagem tinha adquirido coreano para ir pescar à noite.
Acontece que devido ao mau estado do mar a pescaria teve de ser adiada.
No dia seguinte fui cerca de uma hora "gastar" o isco antes que se estragasse. O resultado final não foi grande coisa nem era isso que interessava.
A pesca não se resume a apanhar peixe mas sim passar um bom momento a fazer algo que se gosta.

A cana usado foi uma mitchel 5 mt. Cana de pesca Francesa, isto é, uma cana que não tem passadores nem usamos carreto, pescamos directo. O fio foi usado gorila da tubertini 0.14 e anzol sasame nº 8 com um chumbo de 5gr fendido encostado no anzol.

sábado, 9 de outubro de 2010

Mudar porta-carreto


Recentemente tive que mudar um porta-carreto de uma cana de bóia, no meu caso foi por se ter estragado no transporte depois de uma jornada de pesca, Mas há quem mude por uma questão de estilo, qualidade ou até para alterar o seu posicionamento na cana ( mais acima ou mais abaixo).
Hoje em dia a crise económica é desculpa para tudo e nesse sentido o " faça você mesmo" esta na moda. Pois para alem de se poupar alguns €uros também obtemos a satisfação pessoal de usar algo feito por nós.
Neste caso o porta-carreto é de chapa.
Esta tarefa é fácil, e assemelhasse muito a mudar um passador.

O 1º passo é reunir todo o material que vai necessitar:
- cola epoxida
-linha própria para passadores
-pincel
-tesoura
-20cm de monofilamento fino
- porta-carreto ( no caso de ter de mudar)
Isto é tudo material que uma qualquer loja de pesca tem a venda.

2º passo é retirar o porte carreto-antigo e limpar bem a cola antiga e todos os vestígios.

3º passo é colocar o porta-carreto novo no local exacto e prender com fita cola depois de estar fixo podemos começar a enrolar a linha até tapar o pé todo (metendo as pontas da linha para dentro com a ajuda do monofilamento).
Depois de o porta-carreto estar completamente fixo com a linha passamos ao passo seguinte.

4º e ultimo passo: fazer a mistura epoxida( no caso de usar cola de frasco ex: vega leve uns 7/8 segundos ao microondas) e aplicar depois ir girando a cana em posição horizontal para não criar "lombas".
Depois da cola secar a cana esta pronta para ir a pesca.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Esta foi á noite


Esta pescaria foi um recordar dos tempos em que comecei a pescar de fundo na Pontinha. Aprendi a pescar desta maneira com o Sr Baptista e todos sábados íamos pescar de fundo, as montagens e os materiais são bastante diferentes agora mas os peixes que íamos a procura são os mesmos , bicas e besugos.
Esta pescaria foi feita com 2 amigos durante umas 4 horas de tempo.
O local escolhido foi Santa Cruz, o vento era quase nenhum o que foi uma mais valia. A maré estava a descer o que não era o melhor ainda assim...
O isco foi casulo e filete de cavala. A cavala rendeu os 2 polvo enquanto o restante peixe foi tirado com o casulo. O fundo desta zona apesar de rochoso não costuma prender e assim salva se o material e possibilita o uso de linhas finas no carreto, para lancar mais longe, no meu caso 0.26 com SHOCK LEADER 0.40.

A montagem que usei foi inspirada na "rabeira Algarvia". Eu uso uma versão curta desta só com 2 anzóis. Esta montagens só funciona bem se o fundo do mar estiver "calmo" ( ideal é quanto a maré esta a "vazar") senão em vês de estar a pescar vamos passar a noite a fazer croché.
A foto de baixo mostra a montagens idêntica a que foi usada.

A meio da pescaria saiu este bicharoco para a foto. A Madeira possui cerca de 55 espécies de tubarões. Algumas são capturadas na pesca do peixe espada-preto, como a xara branca, a sapata e vendidas como "gata", o conhecido "bacalhau" de Câmara de Lobos. Entre os que se aproximam mais da costa esta o Pata Roxa mais conhecido por caneja, o tubarão mais comum na ilha.
Este exemplar depois da foto foi devolvido a água praticamente sem danos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Influencia da lua na pesca


Influência da Lua na pesca é por demais evidente. Este texto é um dos melhores que já li é foi retirado do site http://www.pescaemsintra.com.
Começando novamente a falar sobre marés,é de todos conhecido a influência direta da Lua no movimento das marés, que acontecem pela acção da força da gravidade entre Terra, Lua e Sol, o que gera atracção na superfície terrestre. Como as águas são mais "maleáveis" que a Terra, sentem esta força com maior intensidade sendo puxadas em direcção à Lua, formando assim as marés grandes e pequenas, também conhecidas como marés vivas e mortas.
As marés funcionam em ciclos repetitivos de aproximadamente seis horas. Quando a maré atinge o seu ponto mais baixo é chamado de Baixamar, e quando alcança o nível máximo de uma maré cheia é conhecido por Preamar. O intervalo de tempo em que o nível da água permanece estagnado por aproximadamente 30 minutos é chamado de Reponto.

As mudanças das fases da Lua determinam o comportamento do nível do mar e, por consequência, dos rios e canais de litoral. Durante os períodos de Luas grandes (cheias e novas), há uma influencia na formação das grandes marés , pois a Lua e o Sol estão em oposição ou conjunção e ocorre um somatório de forças desses astros. Isso faz com que as águas corram em grande velocidade. Já durante as Luas crescentes e minguantes há o inverso , que são as marés mortas, onde as águas são calmas e de pouca velocidade.As marés grandes , que possuem ciclos repetitivos de aproximadamente seis horas, são interessantes para a pesca de praia e costa, porque elevam a oferta de comida para os peixes nessas regiões. Já as marés pequenas são ideais para a pesca na barra de rios, canais e em grandes profundidades, onde a corrente fica mais fraca, deixa a água mais limpa e permite que o barco fique mais estável no ponto.

Afirmar com certeza qual melhor maré ou lua para se praticar a pesca de alto mar é muito falivél. Sabemos no entanto, é um fato que, nas chamadas marés mortas pequenas, que acontecem quando a Lua está em fase minguante ou crescente, a corrente é menor, facilitando o posicionamento das iscas onde se deseja nomeadamente na pesca de alto mar.Todo pescador sabe, por experiência própria, que o comportamento do peixe varia de uma hora para outra.Em determinado momento, ele ataca o iscos com grande vontade e noutras situações é indiferente á mais perfeita apresentação, de um isco por mais fresco e natural que ele seja.Existe uma teoria sol/lua publicada em 1935,pelo pescador, caçador e pesquisador John Alden Knight."Convencido sobre a influência gravitacional do sol e da lua sobre os seres vivos, ele iniciou a pesquisa observando o comportamento dos peixes durante os diferentes ciclos lunares. Knight concluiu que, durante os períodos de maior atracção da gravidade do sol e da lua sobre a terra, a actividade dos peixes em busca de alimento era maior do que em períodos de baixa influência sol-lunar.Os seres vivos sentem tanto mais essas influências quanto mais baixa for sua categoria na escala biológica. Em outras palavras, um verme ou uma larva sofrem a predominância sol-lunar num grau superior ao peixe.

Conclui-se, assim, que os melhores períodos para a pesca são aqueles de maior ascendência sol-lunar, que podem ser achados em tabelas sol-lunares.É evidente que, condições adversas, tais como más condições de água, inversões térmicas, variações da pressão atmosférica - e a soma de outros factores - poderão alterar as regras dessa teoria. Outra observação é que, nos períodos entre três dias antes e três dias depois das luas cheia e nova, foi batida a grande maioria dos recordes mundiais na categoria “all tackle” (maior peixe) homologados pela IGFA.
Autor Paulo Cardoso
Texto retirado do site pescaemsintra.com